História
De origem tupi, o nome Ajuruoca vem da junção de Ajuru (papagaio) com Oca (casa), significando, portanto, “Casa de Papagaio”. O Município de Aiuruoca foi desbravado em 1692 pelo bandeirante Padre João de Faria Fialho, fundado em 1706 pelo bandeirante João de Siqueira Afonso – natural de Taubaté (SP), um dos temidos desertores das Minas do Ribeirão do Carmo, hoje Mariana (MG), descobridor das minas do Sumidouro, em 1702, de Piranga (MG), em 1704, e fundador da cidade de Tiradentes (MG), em 1705.
Portanto, vê-se que, antes mesmo da fundação da cidade de Mariana (1696), da cidade de Ouro Preto (1698), da criação da Capitania Independente de Minas (1720) e da fundação da Cidade de Campanha (1737), o nome Aiuruoca ecoava como o voo do Papagaio Ajuru pela história de Minas Gerais.
A paróquia de Aiuruoca foi criada em 1717, sendo a primeira de todo o Sul de Minas. Aiuruoca foi elevada e Município em 14 de agosto de 1834 e a Sede da Comarca em 20 de julho de 1868.
Um pouco de nossa cidade
Aiuruoca possui 650km2 de território, sendo a Sede da Comarca. Integra o Circuito Turístico Terras Altas da Mantiqueira, estando dentro do Município parte do Parque Estadual da Serra do papagaio e da Área de Proteção Ambiental da Serra da Mantiqueira. Temos uma exuberante natureza, traduzida em nossas inúmeras cachoeiras, matas, fauna e flora, guardada pelo colossal Pico do Papagaio que contempla a cidade aos seus pés.
Possuímos um rico patrimônio cultural, formado por nossas belíssimas manifestações populares e religiosas, como a Folia de Reis e a Semana Santa. Somos o berço do primeiro Carnaval Antecipado do Brasil, conforme atestou o especialista em carnaval, Alberto Ikeda, Etnomusicólogo e Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Sem contar os nossos artistas, como Isis Valverde e Dantas Mota, um dos maiores juristas e literatos de Minas Gerais.
No cenário gastronômico mineiro, mantemos uma secular tradição laticinista, com honra de sermos a “Terra do Queijo Prato”, aqui criado na década de 30 pelo dinamarquês Thorvald Nielsen, sem nos esquecermos do queijo parmesão, que leva marca do também dinamarquês Aage Joahn Lasse. Em 1853 as oliveiras eram cultivadas em nossa terra, e hoje contamos com diversos olivais e produções de azeite. A nossa cachaça remonta ao século XVIII, tradição preservada por diversas gerações. Por isso, Aiuruoca também é a terra do queijo, do azeite e da cachaça, produtos premiados mundo afora.
Fazemos parte da “Rota Gourmet das Terras Altas da Mantiqueira” do Projeto Experiências do Brasil Rural dos ministérios do Turismo (MTur) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), cujo objetivo é apoiar e promover o turismo em áreas rurais do país contemplando as quatro cadeias produtivas: queijo, vinho, cerveja e frutos da Amazônia.
Tudo isso à espera de você, sejam bem-vindos!
Localiza-se a 20 km do centro da cidade, originou-se da antiga Fazenda Funil do Tamanduá, cujas terras, no século XVIII, possuíam um extenso garimpo de ouro. O nome tamanduá alude ao animal e o funil a um “afunilamento” do Rio Aiuruoca, local de mineração.
Localiza-se a 22 km do centro da cidade, seu nome primitivo era “Quatro Olhos”, alusão à antiga Fazenda dos Quatro Olhos, século XVIII. Acredita-se que o nome derive do peixe Quatro-Olhos ou de 4 árvores de óleo balsâmico. A grafia “Quatro Olhos” foi modificada para “Quatro Óleos”.
– Localiza-se a 5 km do centro da cidade. Seu nome originou-se da antiga Fazenda da Ponte Alta, século XIX, cujo território derivou-se de duas fazendas do século XVIII: a Fazenda do Bairro, hoje Bairro das Coivaras, e Fazenda do Angaí Pequeno, hoje Bairro do Angaí Pequeno.
Localiza-se a 18 km do centro da cidade, originouse da antiga Fazenda do Pinhal, datada do início do século XIX, cujo território era circundado por uma extensa mata de araucárias, daí a denominação.
Localiza-se a 16 km do centro da cidade, originouse da divisão da antiga Fazenda das Furnas, século XVIII. O nome Pedros, originou-se do primeiro morador da localidade, cujo nome era Pedro.
Localiza-se a 13 km do centro da cidade, originou-se da antiga Fazenda da Pedra, de meados do século XVIII, que possuía este nome por encontrar-se voltada para o Pico do Papagaio.
Localiza-se a 22 km do centro da cidade, originou-se da divisão da antiga Fazenda dos Nogueiras, do século XIX, de propriedade da família Fonseca Nogueira.
Localiza-se a 17 km do centro da cidade, teve sua origem no desmembramento da antiga Fazenda da Pedra, hoje Bairro da Pedra, e em partes da Fazenda do Patrimônio, ambas do fim do século XVIII. O nome Matutu aparece oficialmente no século XIX, de origem tupi-guarani “MbaTuTu” – “barulho repetido aglutinado, eco”.
Localiza-se a 14 km do centro da cidade, foi local de antigos garimpos de ouro, seu nome é de origem tupi-guarani que significa “entre cascalhos” ou “serra de ouro”. É o Bairro mais antigo do Município de Aiuruoca, remontando ao início do século XVIII, cuja capela, dedicada a Senhora Santana, foi erigida em 1730 por garimpeiros oriundos de Pernambuco.
Localiza-se a 15 km do centro da cidade. A localidade, cuja história remonta ao início do século XVIII, teve seu nome originado da antiga Fazenda dos Garcias, de propriedade da família Garcia Duarte, oriunda da Ilha do Fayal/PT. De seu desmembramento no século XIX, saíram às localidades Joaquim Bernardo, Serrinha e Fragalha.
Localiza-se a 20 km do centro da cidade, originou-se da antiga Fazenda das Furnas, século XVIII, cuja extensão territorial compreendia o Bairro Furnas de Baixo. O nome Furnas, possivelmente alude a grutas que ali existiam e que serviam de abrigo para pastores e animais.
Localiza-se a 22 km do centro da cidade, originou-se da antiga Fazenda das Furnas, século XVIII, cuja extensão territorial compreendia o Bairro Furnas de Cima. O nome Furnas, possivelmente alude a grutas que ali existiam e que serviam de abrigo para pastores e animais.
Localiza-se a 28 km do centro da cidade, originou-se da antiga Fazenda dos Coqueiros das Içaras, século XIX. “Içara” provém do Tupi-guarani “yu’sara” que significa “Palmito-doce” e “palmiteiro”, uma palmeira nativa da Mata Atlântica.
Localiza-se a 19 km do centro da cidade, originou-se da antiga Fazenda do Quebra Cangalha, século XVIII, de propriedade de Antônio do Rego Barros, descendentes dos fundadores do Bairro da Guapiara. O nome cangalha alude a sulcos naturais existentes na serra que domina o bairro, cujo formato também lembra uma cangalha.
Localiza-se a 2km do centro da cidade, originou-se da divisão da antiga Fazenda Santa Cruz, século XVIII. A localidade denominou-se Ponte de Tábua, Ponte de Pedra em em fins do século XIX, Água Limpa
– Localiza-se a 7Km do centro da cidade, originou-se de uma sesmaria do século XVIII. No início do século XIX, ali se encontrava a Fazenda do Bom Retiro do Angaí. O nome Angaí é de origem tupi-guarani, que significa “Rio dos Espíritos”. A localidade chamou-se Safado, cujo significado seria “terras safadas/roubadas” ou a corruptela da palavra Sefarad, indicando a possível presença judaica da localidade.
– Localiza-se a 26Km do centro da cidade. A localidade aparece em início do século XVIII como Paragem da Campina da Freguesia de Aiuruoca. Em meados do século XIX, transformou-se em uma fazenda e, depois, em um Sitio. Destas divisões, surgiu o bairro.