Patrimônio Cultural Imaterial do Munícipio, é celebrada há mais de 300 anos. Ainda guarda, com devoção, os cânticos em latim, as procissões e os ritos cuja intensidade e beleza estética contribui para promover uma vivência imediata das festas barrocas do período colonial. A identidade cultural do aiuruocano está intimamente ligada ao legado do ouro, fazendo com que a celebração de sua Semana Santa, seja um espaço privilegiado para a expressão deste legado.
Entrada franca.
Em 1937, duas congregações religiosas se uniram e fizeram um abaixo-assinado para instalar um retiro espiritual na cidade nos dias do carnaval, o que contou com a aprovação imediata do pároco, Monsenhor Nagel. Parte da população disse sim e, naquele ano, não houve folia em Aiuruoca, que “aborreceu deveras certos indivíduos desejosos de ver o triunfo do Momo” como narra os registros da igreja daquela época
Como não era mais possível acabar com o retiro espiritual, os descontentes tiveram a ideia de realizar o Carnaval uma semana antes da data oficial, o que foi também aceito pelo Pároco, creditando que não prosperaria. Assim, em 1938, nascia o Primeiro Carnaval Antecipado de Aiuruoca, hoje Aiurufolia.
O especialista em carnaval Alberto Ikeda, etnomusicólogo e professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), afirma que não tem conhecimento de uma festa semelhante no país – realizada somente uma semana antes do carnaval por proibição da festa original.
Entrada franca.
Manifestação popular religiosa já centenário no Município, mantida por famílias que cuja tradição foi herdada de seus antepassados. Ocorrem em diversos Bairros Rurais, de onde saem percorrendo as casas, recordando a história retratada na Bíblia Sagrada que narra a peregrinação dos Três Reis Magos até o lugar de nascimento do Menino Deus. Tem seu ápice no dia 06 de Janeiro, com festanças em diversos pontos da zona rural.
Entrada franca.